Banni é um Òrísà de culto, não podendo ser raspado na cabeça de ninguém, mas pode ser fundamentado na cabeça de Ekedjí, já que ela não toma a cabeça de seus filhos. É a filha mais nova de Oranyan e irmã de Sangò. Divide com Iyobá a propriedade da cozinha, Iyobá é a dona da cozinha, mas Banni é a senhora da arte culinária, Iyobá cozinha, mas eum enfeita e dá a arte final no prato é Banni. Rege todo tipo de alimentações pós cozimento. tem como simbologia a colher de pau, que acompanha os assentamentos, sendo que em alguns Asés usa-se 16 e em outros 2 colheres de pau.
Uma de suas mulheres, Torosi, que era filha de Elémpe, rei da nação Tapá (Nupé), foi a mãe de Sangò que mais tarde veio ser o rei de Oyó no lugar de seu irmão mais velho Dàdá Ajaká, Oranyan colocou seu outro filho, Eweka, como rei de Benim, e se tornou o Óòni de Ifé.
Oranyan após grandes vitórias, Oranyan torna-se o braço direito de seu pai em Ilè-Ifê, pois seus outros irmãos foram povoar regiões distantes, menos Obàlùfan Ògbógbódirin. Odùduwà ordena então que Oranyan conquiste terras ao norte de Ifé, mas Oranyan não consegue cumprir a tarefa e sai derrotado e, com vergonha de encarar seu pai, não volta mais a Ifé, com isso funda uma nova cidade e lhe dá o nome de Oyó, tornando-se o primeiro Oba Aláàfin de Oyó. Casado com Morèmi, uma bela mortal ,nativa de Òfà ,que se tornou mais tarde uma heroína em Ilê-Ifé, da qual tem um filho, que recebe o nome de Ajaká. Após algum tempo, Oranyan investe em novas conquistas e volta a guerrear contra a Nação dos Tapa, onde havia sido derrotado, mas desta vez consegue uma grande vitória sobre Elémpe, na época rei dos Tapa. Por sua derrota, Elémpe entrega-lhe sua filha Torosí, para que se case com ele. Retornando a Oyó, Oranyan casa-se com Torosí e com ela tem um filho, chamado de Sangò, um mortal, nascido de uma mãe mortal e um pai semideus, portanto com ascendentes divinos por parte de pai.
Por: Huntó Douglas D' Odé
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