São pessoas que vieram ao aiyè para cumprir uma missão dentro de uma casa de asé, nem sempre são rodantes, mas também não podem ser considerados como Ogan ou Ekedjí.
Um Òrísà é iniciado como Iyawò e vai tomando suas obrigações normalmente, pode virar a qualquer momento ou não. Geralmente, quando inicia-se um Oríasé, dá-se a ele um posto no Asé, cargos são vetados a essas cabeças. Pode acontecer de depois de 01 ano de iniciado o Oríasé virar com seu Òrísà, sendo assim o Òrísà já vem com todo desenvolvimento de um Egbomy.
Existe ainda um segunda cado de Oríasé que são pessoas que envolvem-se com a religião através de situações para busca de resgate de outras cabeças geralmente vinculadas pelo lado genético. É muito comum que ofereçam a criança ao Òrísà para ser salvo de problemas de saúde. Ao crescer a criança não será obrigada a seguir a religião por conta deste acordo, deixando então compromisso por conta de quem ofertou. Caso Òrísà ao qual foi ofertado.
Iyemonjá ÌyáToná, Osún ÌyáBoto, Ogún Mèjé e Nanã são Òrísà que se enquadram perfeitamente nesse acordo entre familiares e Òrísàs. As cabeças ofertadas geralmente são tratadas a base de Obori, ebós e agrados aos Òrísàs. A diferença entre os 02 casos é Oríasé é que o 1º caso pode ser raspado, já o 2º não.
Por: Akòwé Ofá Dourado
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