Terceira e mais ciumenta esposa de Sangò. A mulher que vira rio, senhora das ilhas e penínsulas. Mãe da rivalidade. Dona da culinária afro, a mais ingênua das ìyábàs, Iyobá foi quem fundou a sociedade Gèlédè. Grande rival de Osún, senhora responsável pela água salgada da pororoca.
Iyobá toma a espada e vai para guerra ao lado de Ogún
Ela mata, ela morre ao lado de Ogún;
Ela é Ogún.
Iyobá toma o ofá e vai caçar ao lado de Odé
Ela caça, ela come ao lado de Odé;
Ela é Odé.
Iyobá yoma a coroa e vai reinar ao lado de Sangò
Ele reina, ela é rainha ao lado de Sangò;
Ela é Sangò.
Esquece como guerrear, esquece como caçar, esquece como reina, esquecer até de ser Iyobá. Ela vive pelo amor de Sangò e morre sem o amor de Sangò.
Usa escudo, veste-se de coral. Carrega consigo um Ofá que ganhou de Odé. Dona das águas revoltas, representa o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos crus em cozidos. Bastante conhecida pelo Itan onde ela recebe o conselho de Osún para decepar uma das orelhas para agradar ao esposo Sangò. Apesar de ser uma ìyábà é muito mais forte que muitos òrísàs oboró, pois venceu a luta contra Osalá, Sangò e OrúnMilá.
Obá xi xirè!
Por: Huntó Douglas D' Odé
Parabéns as postagem estão maravilhosas. que minha mãe oba continue te abençoando e que vc continue fazendo esse trabalho maravilhoso.
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