O Candomblé para mim deixou de ser apenas uma religião para se tornar um estilo de vida.

"Huntó Douglas D' Odé"

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Série "Ìyábàs as Deusas do Candomblé" Parte IV - Iyewá.


Senhora das brisas, dona de tudo que é selado. Divindade dos lagos, senhora da virgindade, protetora de tudo que é virgem. Seu nome significa beleza e graça, Iyewá dona das insígnias, princesa que habita no fim do arco-íris. Vodun originário de Dahomé, pertence a família de DanBirá, irmã gêmea de Bessen e Frekuen. Iyewá nasceu para ser o símbolo da pureza de todos os Òrísàs.

Ìyewá é livre;

A liberdade é a sua casa;

A casa de Iyewá não tem paredes e nem teto, a casa de Iyewá é o mundo;

Iyewá não tem dono, traça seu próprio destino;

Escreve sua própria história;

Rósea brilha no brilho das estrelas;

Reluzente acende o céu quando o Sol se põe;

Toda as cores do fim da tarde são de Iyewá;

O céu da tarde é o seu rosto;

A luz das estrelas seus olhos;

O barulho das águas sua voz;

O guizo das serpentes é o seu brado de liberdade;

Cobra não reconhece dono.

Representada pela cor branca do arco-íris, e pelo arco-íris que fica em volta da Lua, seu animal predileto é a serpente branca. Recebeu de Dan Wedo o poder sobre a vidência e da riqueza. Carrega consigo uma lança que ganhou de Ajunssun, um ofá que ganhou de Odé, carregando ainda como seu maio símbolo uma âncora.

Hý hó!

Por: Huntó Douglas D' Odé

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