O grupo liderado pela princesa Iyá Nassô Oyo Akalagmabo foi capturado no reino de Ketú e trazido para o Brasil nas condições de escravo. No Brasil o grupo se libertou da escravidão, devido ter descoberto que Iyá Nassô se tratava de uma princesa e o exército de Ketú estava a caminho da Bahia para libertá-la. O grupo de Iyá Nassò partiu para um lugar deserto na época, que foi aonde Iyá Nassô fundou na roça da Barroquina o Ilè Asé Iyá Nassô Oká ou Casa Branca do Engenho Velho, chegando então oficialmente ao Brasil o Candomblé. A Casa Branca do Engenho Velho foi a primeira casa de Candomblé a ser fundada no Brasil, hoje estimasse que o templo tenha mais ou menos 400 anos de existência.
O Ilè Asé Iyá Nasso Oká foi perseguido durante anos pelos guardas das fazendas de senhores de engenho e guardas que vieram de Portugal exclusivamente para combater a nova religião que havia sido implantada no Brasil. Além de ser perseguido pela Coroa Portuguesa, o Candomblé foi perseguido durante anos pela Igreja Católica, que afirmava que o Candomblé era uma religião onde era cultuado o Diabo.
Iyá Nassô junto com o seu grupo que fundou a Irmandade da Boa Morte ainda na África achou outro espaço para implantar no Brasil também a Irmandade da Boa Morte. Ainda com seu grupo Iyá Nassô e todos seus descendentes espirituais lutaram contra todos os obstáculos postos para a perpetuação do Candomblé.
Por: Akòwé Ofá Dourado
Aviso: Próxima publicação dia 12/03/12 (Segunda-feira)
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