Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assina a lei Áurea, lei que acaba com o sofrimento dos negros. Os negros conseguem a tão sonhado liberdade, mas o Brasil não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser incorporados ao mercado de trabalho. Muitos continuaram nas fazendas trabalhando, porém não mais como escravo e sim como funcionário. Os escravos que permaneceram nas fazendas recebiam do senhor um lote de terra para construírem sua casa e um salário para manter sua família.
Com o fim da escravidão o trabalho nas fazendas não podia parar então o Brasil começou a investir na mão-de-obra européia, já que a grande maioria tinha preconceito com os negros africanos. Grande parte dos negros foi para quilombos. O fim da escravidão representou também a liberdade de culto dos negros, o Candomblé deixou de ser perseguido pela coroa portuguesa, porém ainda continuou sendo perseguido pela Igreja Católica através da Inquisição.
Os negros que acabaram se convertendo a religião Católica podiam entrar em qualquer igreja, e não só na Igreja dos escravos, os negros que praticavam os seus cultos continuaram a ser chamados de discípulos do Diabo e queimados na fogueira. Com o fim da escravidão negros e brancos andando juntos, alguns brancos passam a cultuar os òrísàs junto aos escravos.
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Por: Akòwé Ofá Dourado
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